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8 de jun. de 2011

Médium é gente!

As pessoas com pouco ou nenhum                       
conhecimento da Doutrina Espírita
veem o médium como um ser
ext raordinár io, que se destacaPara elas, ele é um ser “divino”. Não
compreendem que ele precisa estudar,
para progredir intelectualmente; que
trabalha para seu sustento pessoal e o de
sua família; que adoece e, muitas vezes,
carrega consigo doenças crônicas de
difícil tratamento; que tem muitas
preocupações; que necessita dormir,
descansar, porém nem sempre isso lhe é
plenamente possível; que precisa
alimentar-se nas horas certas, mas, por
vezes, este direito lhe é negado.
Para essas mesmas pessoas, o
médium tem que estar disponível e
conectado 24 horas com o Plano
Espiritual Superior. Quando as coisas
não dão certo, se decepcionam,
reclamam e lamentam o tempo perdido.
Em outras palavras, frustram-se. Depois
da frustração, surge a crítica impiedosa,
anunciando que o médium não é bom.
Esquecem que ele é gente – gente como
nós, que precisa trabalhar, pois não
pode fazer da mediunidade um balcão
de negócio. Jesus, que para ele é
referência, já disse: Dai de graça o que
de graça recebestes.
O médium também tem seus
momentos de perturbações, de
dificuldades e de provas; é falível, como
t o d o s n ó s , s e r e s c omu n s . A
comunicação com os espíritos exige
sintonia, harmonia e equilíbrio de todos
os envolvidos no processo: médium,
ambiente de trabalho e espírito
comunicante.
Se o médium é uma pessoa virtuosa,
devemos entender que ele não possui
todas as virtudes. Só Jesus foi e continua
sendo o exemplo maior de perfeição que
passou pela Terra. O médium, como
todos nós, luta com muito esforço para
abolir de si comportamentos viciosos e
más tendências. É um trabalho austero,
árduo e que exige muita vigilância e
atenção. Daí o título do presente artigo: o
médium é, antes de tudo, gente!
exponencialmente do homem comum.
Entendem que ele tem respostas para
todas as perguntas e soluções para
todos os problemas. Mas a realidade do
cotidiano nos mostra que não é bem
assim. O médium, como qualquer ser
humano, tem suas limitações e
dificuldades.
Kardec, de maneira justa, define o
médium como uma pessoa, que sente
num grau qualquer a influência dos
espíritos. Neste sentido, todos nós
somos médiuns. Entretanto, para dar
maior clareza ao conceito, o Codificador
esclarece que médium, na acepção do
termo, é aquele cuja faculdade
me d i ú n i c a é o s t e n s i v a , b em
caracter izada e que pode ser
comprovada. (O Livro dos Médiuns, cap.
XIV)
Chico Xavier (1910-2002) é um
exemplo de médium que se notabilizou
pela autenticidade das comunicações
que recebia dos espíritos e pela sua
identificação com os valores expressos
no Evangelho de Jesus. O discípulo de
Emmanuel, durante toda sua trajetória
na Terra, foi um exemplo de trabalho,
disciplina e de obediência aos Espíritos
Superiores. Médiuns existem na
atualidade que são dignos de apreço e
reconhecimento, pelo trabalho que
desenvolvem em prol dos que sofrem a
dor física e a dor moral. São eles que dão
sustentabilidade ao Espiritismo, como
Doutrina que educa e conforta.
A grande questão que se apresenta,
quando surge um médium influente,
são as pessoas que o procuram. Elas,
em geral, querem soluções imediatas e
precisas para seus problemas. Tudo
deve vir pronto, como se nada tivessem
que fazer. O médium não pode falhar.
Para elas, ele é um ser “divino”. Não
compreendem que ele precisa estudar,
para progredir intelectualmente; que
trabalha para seu sustento pessoal e o de
sua família; que adoece e, muitas vezes,
carrega consigo doenças crônicas de
difícil tratamento; que tem muitas
preocupações; que necessita dormir,
descansar, porém nem sempre isso lhe é
plenamente possível; que precisa
alimentar-se nas horas certas, mas, por
vezes, este direito lhe é negado.
Para essas mesmas pessoas, o
médium tem que estar disponível e
conectado 24 horas com o Plano
Espiritual Superior. Quando as coisas
não dão certo, se decepcionam,
reclamam e lamentam o tempo perdido.
Em outras palavras, frustram-se. Depois
da frustração, surge a crítica impiedosa,
anunciando que o médium não é bom.
Esquecem que ele é gente – gente como
nós, que precisa trabalhar, pois não
pode fazer da mediunidade um balcão
de negócio. Jesus, que para ele é
referência, já disse: Dai de graça o que
de graça recebestes.
O médium também tem seus
momentos de perturbações, de
dificuldades e de provas; é falível, como
t o d o s n ó s , s e r e s c omu n s . A
comunicação com os espíritos exige
sintonia, harmonia e equilíbrio de todos
os envolvidos no processo: médium,
ambiente de trabalho e espírito
comunicante.
Se o médium é uma pessoa virtuosa,
devemos entender que ele não possui
todas as virtudes. Só Jesus foi e continua
sendo o exemplo maior de perfeição que
passou pela Terra. O médium, como
todos nós, luta com muito esforço para
abolir de si comportamentos viciosos e
más tendências. É um trabalho austero,
árduo e que exige muita vigilância e
atenção. Daí o título do presente artigo: o
médium é, antes de tudo, gente!

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