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7 de out. de 2012



01/10/2012

A “PARTÍCULA DE DEUS” E OUTRAS BOLINHAS DE GUDE...

Não resta dúvida de que é muita pretensão denominar-se de “partícula de Deus” ao Bóson de Higgs, cuja existência havia sido prevista desde 1964, pelo físico britânico Peter Higgs.
Quando encarnado, eu era do tempo em que aprendíamos na escola que o átomo seria indivisível, e, provavelmente, entre vocês que ainda se encontram no corpo carnal, haja um remanescente deste equivocado conceito que subsistiu até o final do século XIX.
Antes, porém, em “O Livro dos Espíritos”, obra básica da Doutrina Espírita, lançada a 18 de abril de 1857, os Espíritos haviam afiançado a Kardec que a matéria existe em estados desconhecidos pelo homem...
Na questão 22 do referido livro, o Codificador inquiriu: - Define-se geralmente a matéria: aquilo que tem extensão; pode impressionar os nossos sentidos; que é impenetrável. Essas definições são exatas? A resposta, como não poderia deixar de ser, foi notável antecipação científica: - “Do vosso ponto de vista, são exatas, porque não falais senão daquilo que conheceis. Mas a matéria existe em estados que não conheceis. Ela pode ser, por exemplo, tão etérea e sutil, que não produza nenhuma impressão nos vossos sentidos; entretanto, será sempre matéria, embora não o seja para vós”. (destaquei)
Vejam: pode não ser mais matéria para vocês, que prosseguem nos domínios da matéria grosseira, mas para nós, os desencarnados, a matéria, por mais sutil, não deixa de ser matéria!
Diante disto, sinceramente, eu não sei como ainda existem aqueles que continuam afirmando que a cidade de “Nosso Lar”, por exemplo, é mera criação mental...
Na obra “No Mundo Maior”, André Luiz, no capítulo 4, em conversa com o Instrutor Calderaro, ouve dele a seguinte afirmativa:“... o espírito mais sábio não se animaria a localizar, com afirmações dogmáticas, o ponto onde termina a matéria e começa o espírito”!
Em outras palavras, reconheço, talvez de maneira um tanto temerária, que Calderaro nos induz a pensar que, no princípio de tudo, espírito e matéria se confundem – não nos esqueçamos de que os Espíritos Superiores, inclusive, admitem que a evolução doprincípio inteligente tenha por berço o reino mineral!
Todavia, não é este o objeto de nossas reflexões neste arrazoado, em torno do qual, mais tarde, voltaremos a dialogar. O que agora pretendemos destacar é que, a pouco e pouco, a Ciência, antes inteiramente materialista, caminha para a descoberta do Mundo Espiritual!
Emmanuel, em brilhante prefácio ao livro “Nos Domínios da Mediunidade”, escreveu que “químicos e físicos, geômetras e matemáticos, erguidos à condição de investigadores da verdade, são hoje, sem o desejarem, sacerdotes do espírito, porque, como consequência de seus porfiados estudos, o materialismo e o ateísmo serão compelidos a desaparecer, por falta de matéria, a base que lhes assegurava as especulações negativistas”.
É isto aí: o Bóson de Higgs ainda está muito longe de ser o último reduto da matéria e, muito menos, a denominada “partícula de Deus”, porque quando a matéria se lhe desfizer inteiramente diante dos olhos e de seus aparelhos eletrônicos ultrassofisticados, o homem apenas terá se deparado com os limites do Universo considerado físico, dando espetacular “salto quântico” para os domínios de mais uma das infinitas moradas da Casa do Pai!
A “partícula de Deus”, portanto, não passa apenas e tão somente da singela “partícula de Higgs”, o cientista que ousou afirmar que existem outras bolinhas de gude além daquelas que se encontram reunidas em seu pequeno embornal de criança!...

INÁCIO FERREIRA

Uberaba – MG, 1º de outubro de 2012.







Escrito por Dr. Inácio Ferreira às 05h21
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24/09/2012


APRENDENDO A PENSAR COM O ESPIRITISMO

O Espiritismo, sem dúvida, é a doutrina que nos ensina a pensar, e mais: é a doutrina que nos possibilita o livre pensar!
Saber falar, o homem já sabe desde muito; saber escrever, não faz tanto tempo assim – por exemplo, a luta contra o analfabetismo no Brasil continua... Saber pensar, porém, é aprendizado de hoje, para não dizer de agora!...
Até bem pouco, principalmente no campo da crença religiosa, o homem recebia o alimento intelectual que os teólogos mastigavam e lhe vomitavam aos ouvidos...
Aliás, pensar além do que fosse permitido, costumava acabar em masmorra ou fogueira...
O Espiritismo significou, e significa, a libertação do pensamento humano! Ninguém comparece a uma casa espírita apenas para receber o passe, tomar a água fluidificada, fazer as suas orações... O que os frequentadores, em geral, costumam ouvir numa casa espírita lhes soa como sendo grande novidade – e isto desde muitas existências! Eis, talvez, o maior contributo de Allan Kardec para a Humanidade: quebrar as correntes da ortodoxia e do fanatismo religiosos!...
A assembleia de uma casa espírita é o retrato da Humanidade acordando de profundo processo letárgico: alguns estranham o ambiente em que se encontram – examinam até as paredes; outros, ainda sonolentos, bocejam durante a reunião; outros mais, logrando ouvir apenas parte do discurso, quase às tontas, contestam o discurso inteiro...
Em sua ignorância praticamente absoluta, muitos querem que o Espiritismo lhes forneça respostas definitivas a todos os seus questionamentos: querem saber da essência de Deus, sobre a criação do espírito, como é a vida, em toda a sua amplitude, além da morte do corpo...
Emmanuel, no livro que leva o seu nome, falando sobre os animais, ao refletir sobre a evolução do princípio anímico, escreveu com transparência, no capítulo XVII: “Os desencarnados de minha esfera não se acham indenes, por enquanto, do socorro das hipóteses. A única certeza obtida é a da imortalidade da vida e, como não é possível observar a essência da sabedoria, sem iniciativas individuais e sem ardorosos trabalhos, discutimos e estudamos as nobres questões que, na Terra, preocupavam o nosso pensamento.” (destaquei)
Ora, se os espíritos da esfera de Emmanuel, ou seja, de superior hierarquia, discutem e estudam em torno das questões de maior transcendência da Vida, por que, na busca incessante da Verdade, haveríamos de nos calar, ou consentir que se nos castrasse a faculdade de pensar?!
O verdadeiro inimigo da Doutrina, pois, é o teólogo que, noutra roupagem física, ainda não perdeu o hábito de ruminar e, de envolto à sua baba sectária, vomitar o alimento que nem ele próprio consegue engolir...
Chega! À luz da Fé Raciocinada, ruminemos nós mesmos o nosso próprio alimento, não consentindo que fulano ou beltrano, porque, na condição de médium ou de articulista, seja portador desse ou daquele esfarrapado currículo doutrinário, faça de nossos ouvidos a sua lata de lixo!...

INÁCIO FERREIRA 
Uberaba – MG, 24 de setembro de 2012.



Escrito por Dr. Inácio Ferreira às 08h46
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17/09/2012

A BÊNÇÃO DO “BÔNUS-HORA”

Sem dúvida, um dos maiores entraves à evolução do homem, encarnado na Terra, é a sua constante preocupação com o dinheiro – com a sua aquisição e, não raro, com a ambição de amontoá-lo!
Quantas são as pessoas que, quase exclusivamente, vivem em função do dinheiro, com inúmeras contas a pagar, preocupadas com a sobrevivência própria e a de seus entes queridos, numa sociedade cada vez mais consumista?!
Quantos são os que, direta ou indiretamente, acabam por se escravizar à questão do ganho material, em feroz luta no mercado de trabalho, sem espaço mental para efetuar a mais singela reflexão em torno dos assuntos mais transcendes da Vida?!...
Em “Nosso Lar”, segundo a revelação de André Luiz, não é assim, porque os espíritos que lá vivem se preocupam apenas com o estritamente necessário – ninguém, inclusive, pode possuir, em seu nome, mais que uma casa de morada – não há, portanto, latifundiários e especulações financeiras de nenhuma espécie – não há oscilações na Bolsa de Valores...
Conversando com André Luiz, recém-chegado à referida colônia espiritual, a senhora Laura lhe esclarece que o chamado bônus-hora“não é propriamente moeda, mas ficha de serviço individual, funcionando como valor aquisitivo”!
Eis aqui a base do cartão-de-crédito, que, em futuro próximo, há de substituir completamente cédulas e talões de cheque no mundo! Porém, óbvio, existe uma diferença fundamental: “O verdadeiro ganho da criatura é de natureza espiritual e o bônus-hora – esclareceu a mãe de Lísias –, em nossa organização, modifica-se em valor substancial, segundo a natureza dos nossos serviços”...
Que felicidade há de representar para o homem quando o dinheiro desaparecer de sobre a face da Terra!
Vocês, os meus irmãos encarnados, já pensaram o que representará para a economia do espírito em evolução, quando ele puder se dedicar com maior assiduidade à introspeção, sem se atormentar com o “pão nosso de cada dia”, que ele, naturalmente, há de garantir pelo seu esforço individual?!
Que tranquilidade saber que, pela Contabilidade Divina, cada gota de suor derramada será, automaticamente, creditada na conta de quem a verteu, e com redobrado valor se o fez em benefício dos semelhantes!...
O bônus-hora, na vida prática do espírito imortal, é a concretização do que Jesus nos ensina no Evangelho: “... àquele que já tem, mais se lhe dará e ele ficará na abundância...”!
Que maravilha viver sem pensar em dinheiro e correr atrás dele – que sensação de liberdade plena!
Quando tal prodígio, igualmente, se der entre os homens encarnados, porque, então, há de sobrar tempo para que o espírito interiormente se cultive, a evolução se processará de maneira muito mais rápida – porque, além de tudo, o carma oriundo da posse, com o seu imenso séquito de infelicidades, terá se extinguido!...

INÁCIO FERREIRA

Uberaba – MG, 17 de setembro de 2012.







Escrito por Dr. Inácio Ferreira às 06h42
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10/09/2012

5º ENCONTRO DOS AMIGOS DE CHICO

5º ENCONTRO NACIONAL DOS AMIGOS DE CHICO XAVIER E SUA OBRA, realizado nos dias 8 e 9 de setembro, na cidade de Votuporanga – SP, sem dúvida, foi mais uma excelente oportunidade para se colocar em destaque o valor das Obras que nasceram da lavra mediúnica do sempre lembrado medianeiro.
Não nos cansaremos de dizer que a Obra Mediúnica concebida através das faculdades mediúnicas de Chico é o natural complemento da Codificação Kardeciana.
Neste 5º ENCONTRO, a tônica, na palavra de todos os oradores, foi o enfoque dos livros de André Luiz, que, sob a orientação dos Espíritos Superiores, deu sequência ao dinamismo da Terceira Revelação, num descortínio sem precedentes, na história do Espiritualismo mundial, a respeito da Vida além da morte.
A obra de André Luiz, em todos os aspectos, originalíssima – cujo estilo literário vem sendo copiado por muitos outros espíritos, inclusive, por mim –, conseguiu o prodígio de fundir os fatos da realidade espiritual, concernentes à sobrevivência do ser, com os preceitos da Doutrina Espírita e o Evangelho de Jesus.
Sim, porquanto, nas obras que, de certa maneira, podemos considerar pioneiras do moderno Espiritualismo, a partir da mediunidade de Swedenborg, Stainton Moses e Vale Owen, dentre outros, quase não nos deparamos com nenhuma referência mais respeitosa ao Cristo, e, consequentemente, ao indispensável apelo de renovação íntima, que, em última análise, é o propósito da Verdade revelada.
A Obra Mediúnica de Chico Xavier, toda ela, é vinculada ao Pensamento Crístico, conforme, aliás, pudemos estudar no livro que, recentemente, fizemos publicar: “Emmanuel, Médium do Cristo”!
Não constitui novidade para os estudiosos em geral, que, por exemplo, muito antes da Codificação, os Princípios fundamentais nos quais o Espiritismo se assenta, são conhecidos e difundidos desde os tempos mais remotos – eles poderão ser encontrados no Mahabharata, que encerra a filosofia do Hinduísmo, no Avesta, de Zoroastro, no Livro Egípcio dos Mortos, no Livro Tibetano dos Mortos e, ainda, com Sócrates e Platão, na Grécia.
Para nós, contudo, a Obra Mediúnica de Chico, embora alicerçada sobre antigas, porém sempre novas verdades, avança extraordinariamente para muito além do que já se conhecia. Perto do que André Luiz nos informa sobre o Mundo Espiritual, em suas múltiplas Dimensões, a própria Codificação –data vênia – fica a dever!
Natural, no entanto, que assim fosse, posto que, de acordo com prévia programação, Kardec deveria voltar para dar continuidade à Obra revolucionária que teve início com a publicação de “O Livro dos Espíritos”, em meados do século XIX.
Tomara que, os espíritas em geral, consigam abrir os olhos para o transcendente significado da Obra Mediúnica que os Espíritos Superiores realizaram por Chico Xavier, mas, sobretudo, não se esquecendo de seus exemplos pessoais de vida, na exemplificação do Evangelho, sem o que todo e qualquer conhecimento não faz o menor sentido.

INÁCIO FERREIRA

Uberaba – MG, 10 de setembro de 2012.





Escrito por Dr. Inácio Ferreira às 06h59
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03/09/2012

DOENÇA DE MÉDICO

Amigo: Jesus nos abençoe.
Agradeço as palavras gentis que você me escreveu, aproveitando a oportunidade para pedir a todos, mas principalmente a você que se revelou tão preocupado com a minha saúde, que me desculpe pela minha doença de médico, da qual, infelizmente, embora desencarnado, ainda não consegui me livrar.
Estou sob severo tratamento e, dentro em breve, para gáudio de meus amigos, espero estar plenamente restabelecido.
Eu não sei se vocês já ouviram falar emdoença de médico?... Claro, dentre as muitas enfermidades que o podem acometer, como a qualquer mortal, esta é das mais graves, porque, infelizmente, costuma sobreviver inclusive à sua própria morte.
Desde o meu primeiro dia de Universidade, na cidade do Rio de Janeiro, então Capital da República, e isto em 1924 – quanto tempo faz! –, eu me vi acometido por esta febre que nunca mais me deixou. Especializando-me em Psiquiatria, tentei fugir dela o máximo que pude, todavia, ela se me entranhou de tal modo na alma que, em verdade, o que era agudo ficou crônico.
Vocês, a esta altura, devem estar curiosos do meu diagnóstico, na doença que, de tanto extrapolar em mim, passou a ser facilmente identificada por todo aquele que conseguisse saber que uma simples “guaraína” seria bom remédio para a dor, embora nem sempre pudesse tê-la em sua casa de pobre.
Não vou judiar de vocês, não... Como me considero uma pessoa sem preconceito, mesmo quando se trata de confessar publicamente as suas mazelas, sejam eles físicas ou morais, eu vou revelar a vocês a doença de que sou portador – porém, cuidado, porque ela possui certo grau de contagiosidade!
Portanto, confessá-la-ei sem maiores pudores: eu não posso ver ninguém em minha frente sem que, logo, não comece a procurar nele um micro-organismo patogênico, que, proliferando, possa induzi-lo a óbito! Vocês sabem: antigamente, não dispúnhamos de tantos exames laboratoriais como hoje – o diagnóstico era feito noolhômetro! A gente observava, auscultava, apalpava – não demais, porque se tinha doente que gostava muito, outro gostava menos...
É por isto, meu amigo, que, de tanto observar e auscultar o corpo do Movimento Espírita, eapalpá-lo, desde 1931 identificado com ele, eu tenho me mostrado, talvez, excessivamente zeloso de sua saúde, que entendo estar comprometida por perigosos focos infecciosos.
Não me julgue autossuficiente, ou algo que o valha! Sei que não sou o portador da cura para doente tão ilustre, mas enquanto aguardamos a intervenção do Divino Médico, permita-me, pelo menos, oferecer uma“guaraína” para a febre que lhe tem suscitado tantos delírios!...
Com o meu carinho, contando com as suas preces em meu benefício, sempre o seu – 

INÁCIO FERREIRA

Uberaba – MG, 3 de setembro de 2012.


Escrito por Dr. Inácio Ferreira às 09h53
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27/08/2012

LIÇÃO DE MARIA JOÃO DE DEUS

Chico contava que, numa das vezes em que o espírito de sua mãe lhe apareceu, revelou a ele que estava aprendendo línguas no Mundo Espiritual, para que, quando reencarnasse, encontrasse maior facilidade no aprendizado de idiomas...
A lição, aparentemente singela, encerra profundos ensinamentos a encarnados e a desencarnados:
1º - dentro da Vida que é única, mostra a integração existente entre os Dois Planos em que ela se manifesta.
2º - esteja na Terra ou no Além, ninguém deve se imaginar “fora de tempo” para adquirir Conhecimento.
3º - para onde for, o espírito leva sempre consigo a bagagem intelecto-moral amealhada.
Portanto, em sã consciência, dentro da visão imortalista, o homem encarnado, ou desencarnado, não deve se considerar inapto para dar início a determinados empreendimentos que concorram para a sua evolução.
Equivocam-se os que alegam:
- Estou muito velho para voltar a estudar...
- Deixarei para começar na outra encarnação...
- Espero por condições que me sejam mais favoráveis...
- Agora, não dá mais...
- Não tenho como efetuar as mudanças que desejo...
Claro está que estamos nos referindo única e tão somente a todo e qualquer esforço que objetiva o crescimento do espírito.
Não nos esqueçamos de que Allan Kardec, sem saber disto, preparou-se para a tarefa a que deu início quando já contava com meio século de vida...
O próprio Cristo esperou trinta anos para descerrar o advento da Boa Nova em favor da Humanidade...
Em qualquer tempo que sejam plantadas, as sementes florescem e frutificam!
Maria João de Deus, segundo a palavra de Chico, estava semeando no Plano Espiritual para colher sobre a Terra, não obstante, são muitos os que semeiam sobre a Terra para colher no Mundo Espiritual!
Ninguém deve se afligir pela colheita, mas sim pela semeadura.
Sob esta lógica, ainda que, de um dos Dois Lados da Vida, estejamos vivenciando os nossos últimos momentos, prestes a desencarnar ou a reencarnar, não continuemos a desperdiçar tempo ante o aprendizado que nos compete realizar, que, quanto mais cedo for efetuado, mais depressa nos cumulará com as suas bênçãos, fazendo-se-nos alicerce para mais amplas e enriquecedoras conquistas ao espírito.

INÁCIO FERREIRA

Uberaba – MG, 27 de agosto de 2012.



Escrito por Dr. Inácio Ferreira às 07h51
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20/08/2012

É IMPRESSIONANTE!!!

Confesso a vocês que tenho feito o máximo esforço para conter a indignação, mas, por vezes, certas pessoas abusam demais da nossa capacidade espiritual de permanecer em silêncio...
Eu não sei se vocês saberão do que estou falando, mas prometi a mim mesmo não falar além do que devo – confio na capacidade dos leitores deste blog de atinarem com o que pretendo dizer, e, mais do que dizer, denunciar.
De início, esclareço que o assunto nada tem a ver comigo, pois, com o Espiritismo, tenho aprendido a não ser advogado em causa própria. Tampouco, nada tem a ver com o amigo médium de que tenho me valido em meus arrazoados de além-túmulo, pois, para se defender, ele não necessita de mim...
A questão é a seguinte: tem gente que, na tentativa de se justificar em seus desmandos doutrinários – diria mesmo, desonestidades! –, está tentando fazer com que Chico Xavier a ele se nivele...
É isto mesmo o que você está lendo, com estes seus olhos que, um dia, a terra também há de comer com um apetite voraz!
É impressionante!!!
De repente, o nosso pobre Chico – homem de uma vida irretocável, em todos os aspectos! – foi quem errou ao dizer isto, ao escrever aquilo, tornando pública uma situação de lesa-Doutrina...
Com sutileza maquiavélica, estão tentando induzir as pessoas a crer que Chico também copiava, ou, se preferirem, plagiava! Ultrapassando todos os limites do bom senso e do respeito – tem gente que para falar ou escrever sobre Chico, precisava, antes, lavar a boca e as mãos com soda cáustica! –, disseram, recentemente, que a obra “Nosso Lar”, de André Luiz, é quase um plágio das obras de Swedenborg e de Vale Owen!!!
Vocês me desculpem os excessivos pontos de exclamação, mas, sinceramente, não tem como ser diferente...
Vejam o que, através deste médium, eu pude ler com estes meus olhos que a terra deste Outro Lado da Vida também há de comer, um dia: “Chico sempre teve comportamento irretocável nesse aspecto”! Como para bom entendedor um pingo é letra, coitado do Chico noutros aspectos, não é?! Não é o que você está entendendo, ou estou exagerando?!
Primeiro: negam que Chico tenha a sido a reencarnação de Allan Kardec...
Segundo: “Nosso Lar” não é a obra sui-generisque imaginamos... (Ora, senhores, vocês estão falando com quem conhece as obras de Swedenborg, Vale Owen e Stainton Moses no original! – obras, sem dúvida, interessantes, todavia, comparadas a “Nosso Lar”, é o Jardim da Infância diante da Universidade!).
Terceiro: o objetivo disto tudo é o de reduzir a Chico a um mediunzínho qualquer!!!
Vocês querem saber de uma coisa? Não fosse a Obra Mediúnica de Chico Xavier, com toda a nossa reverência a Kardec, a sua seria uma Obra de mais de 150 anos atrás! E dê pinotes quem quiser... Esta é a pura verdade!
Então, por favor, mais respeito com o nosso Chico, um homem extremamente bondoso, que, quando insistentemente solicitado a tanto, não hesitava em escrever um bilhete ou uma carta a quem estivesse precisando, sem que isto quisesse significar mais do que simplesmente isto: um gesto de fraternidade a um companheiro necessitado e, por vezes, quiçá, arrependido pelo passado, mas não pelo presente!...
- Meu filho – disse ele, ao explicar-se a um amigo –, eu não posso desencarnar deixando problemas para o Movimento Espírita!...

INÁCIO FERREIRA

Uberaba – MG, 20 de agosto de 2012.









Escrito por Dr. Inácio Ferreira às 07h51
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13/08/2012

DECÁLOGO ESPÍRITA

1º - Trabalho e Silêncio.
Através do trabalho aliado ao silêncio não há dificuldade alguma que não possa ser superada, sem que se tenha, para tanto, necessidade de recorrer a outro expediente.
2º - Trabalho e Alegria.
O trabalho com alegria é o argumento mais eloquente com que, à frente de seus opositores, sem pronunciar palavra, o homem consegue defender as suas convicções mais íntimas.
3 º - Trabalho e Perdão.
Quem se dispõe a trabalhar, perdoando toda e qualquer incompreensão de que se faça alvo, não consente que a crítica, por mais contundente, lhe paralise as mãos no melhor a fazer.
4º - Trabalho e Prece.
Aquele que trabalha no clima da prece, de imediato, experimenta os benefícios da tarefa que realiza, dispensando outra aprovação que não seja a de sua própria consciência.
5º - Trabalho e Disciplina.
O trabalho com disciplina é garantia de absoluta superação dos obstáculos a serem vencidos, que, por maiores se façam, não resistem à ação de perseverança.
6º - Trabalho e Renúncia.
O trabalho de quem serve com base na renúncia a caprichos de ordem pessoal e a interesses subalternos, mesmo que constantemente instado a isto, não sente necessidade de dar satisfações a quem seja.
7º - Trabalho e Boa Vontade.
A Boa Vontade é o principal requisito de quem trabalha com a intenção de promover o bem dos semelhantes, sem que, inclusive do ponto de vista moral, venha a se sentir completamente apto para o que pretende realizar.
8º - Trabalho e Honestidade.
Sem honestidade, nenhum trabalho de natureza espiritual consegue prosperar, porque, em hipótese alguma, contará com o aval dos Planos Superiores que lhe garantem o êxito.
9º - Trabalho e Caridade.
De todos os trabalhos, o trabalho na caridade é aquele de que o homem mais necessita e que, em sua transformação íntima, ninguém poderá substituí-lo no suor que deve derramar.
10º - Trabalho e Trabalho.
Trabalhar e trabalhar, incansavelmente, sem se consentir o menor tempo ocioso, é o único recurso de vigilância com que o homem há de se sobrepor a influência das trevas e acender, dentro de si, a réstea de luz que se fará bendito clarão em seu caminho.

INÁCIO FERREIRA

Uberaba – MG, 13 de agosto de 2012.


  







Escrito por Dr. Inácio Ferreira às 12h39
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06/08/2012

É MELHOR QUE VÁ PESCAR!

Se não for para vivenciar a mensagem da Doutrina Espírita com sinceridade, será bem melhor que você se abstenha de professá-la ostensivamente...
Melhor que você não complique o seu carma, aventurando-se no caminho da mediunidade leviana e mercenária...
Melhor que você não comprometa o destino, agindo de maneira arbitrária e castradora junto aos humildes companheiros de tarefa...
Melhor que você, diante da Lei de Causa e Efeito, não assuma pesados compromissos, fazendo vistas grossas à mentira...
Melhor que você, após a desencarnação, não atinja o Plano Espiritual em lamentáveis condições, efetuando, em nome da fé, política rasteira de bastidores...
Melhor que você não chegue, ao término da existência terrena, entristecido consigo mesmo, conspirando contra o esforço de quem realmente tem procurado servir...
Melhor que você se anule em todas as suas ambições de poder dentro do Movimento, e não aspire a nada além que cumprir com o seu considerado obscuro dever de cada dia...
Melhor que você – muito melhor –, à face dos perigos espirituais a que se encontra exposto, seja sempre o apedrejado, e nunca o apedrejador...
Melhor que você se apequene ao máximo e se deixe pisar, do que, em se agigantando, venha, mesmo inadvertidamente, pisar em que seja...
Melhor que você, em vez de aplausos que o iludam quanto às suas necessidades de corrigenda, conte apenas com apupos que o façam reconhecer a sua própria insignificância...
Melhor que você não disponha de recursos quaisquer, que, chamado a administrá-los, termine por desviá-los de suas finalidades...
 Melhor que você seja constante alvo de críticas, nas vacinas diárias que o preservem do contágio da vaidade e do personalismo que têm adoecido a tanta gente boa...
 Melhor que você cometa o pecado da gula, e outras blasfêmias mais, do que, conforme advertência de Jesus, blasfemar contra o Espírito Santo, de dificílimo perdão...
Repito: se não for para vivenciar a mensagem da Doutrina Espírita com sinceridade, será bem melhor que se abstenha de professá-la ostensivamente, e, munido de vara com linha e anzol, que vá pescar na beirada de um rio, onde a única obsessão que, com certeza, você irá suportar será a dos mosquitos borrachudos – e assim mesmo se não usar repelente!...

INÁCIO FERREIRA

Uberaba – MG, 6 de agosto de 2012.


  




Escrito por Dr. Inácio Ferreira às 12h53
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30/07/2012

A MENSAGEM DE HUMBERTO DE CAMPOS

No dia 20 de dezembro de 1935, Humberto de Campos transmitiu significativa mensagem através de Chico Xavier, intitulada “A Ordem do Mestre”, e, inicialmente, inserida no livro “Palavras do Infinito”.
A mensagem, de belíssimo conteúdo, relata um diálogo que, na vizinhança do Natal, o Mestre travou com João Evangelista, arguindo-o sobre a situação do Evangelho na Terra. Falando sobre as dificuldades que ainda imperam para que a sua Palavra seja assimilada, em espírito e verdade, o vidente de Patmos ouve Jesus perguntar:
- Qual o núcleo de minha doutrina que detém no momento maior força de expressão?
João respondeu:
- É o departamento dos bispos romanos, que se recolheram dentro de uma organização admirável pela sua disciplina, mas altamente perniciosa pelos seus desvios da verdade. O Vaticano, Senhor, que não conheceis, é um amontoado suntuoso das riquezas das traças e dos vermes da Terra. Dos seus palácios, confortáveis e maravilhosos irradia-se todo um movimento de escravização das consciências. Enquanto vós não tínheis uma pedra onde repousar a cabeça dolorida, os vossos representantes dormem a sua sesta sobre almofadas de veludo e de ouro; enquanto trazíeis os vossos pés macerados nas pedras do caminho escabroso, quem se inculca como vosso embaixador traz a vossa imagem nas sandálias matizadas de pérolas e de brilhantes. E junto de semelhantes superfluidades e absurdos, surpreendemos os pobres chorando de cansaço e de fome; ao lado do luxo nababesco das basílicas suntuosas, erigidas no mundo como um insulto à glória da vossa humildade e do vosso amor, choram as crianças desamparadas, os mesmos pequeninos a quem estendíeis os vossos braços compassivos e misericordiosos. Enquanto sobram as lágrimas e os soluços entre os infortunados, nos templos, onde se cultua a vossa memória, transbordam moedas em mãos cheias, parecendo, com amarga ironia, que o dinheiro é uma defecação do demônio no chão acolhedor da vossa casa. (os destaques são meus)
Na atualidade, em relação ao Espiritismo, mormente no que tange ao Movimento organizado, não podemos dizer o mesmo que João disse quanto ao dinheiro...
Reconhecemos que muitos núcleos do Cristianismo Redivivo sobrevivem com grandes dificuldades no campo econômico, com os adeptos que os frequentam se desdobrando para cobrir as inevitáveis despesas de sua manutenção, embora pouquíssimas sejam as Federações Espíritas que sustentam obras de assistência social junto aos mais desvalidos.
Todavia, copiando a informação que o autor do “Apocalipse” transmite ao Cristo, infelizmente, caso o Senhor nos fizesse as mesmas interrogações, poderíamos dizer a Ele que, nas hostes do Espiritismo Cristão,“com amarga ironia, o poder é uma defecação do demônio no chão acolhedor”de sua casa...
Sim, porquanto, muito dificilmente encontramos um só companheiro de Ideal, que, ocupando este ou aquele cargo administrativo, não tenha consentido que o poder lhe subisse a cabeça.
Sob este prisma, tanto tem defecado o demônio “no chão acolhedor” da Doutrina, que, sinceramente, chego a imaginar que ele está com disenteria!...

INÁCIO FERREIRA

Uberaba – MG, 30 de julho de 2012.


Escrito por Dr. Inácio Ferreira às 09h49
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23/07/2012


                            ESPIRITISMO – IMPASSE DOUTRINÁRIO

Não resta dúvida de que, na atualidade, o Espiritismo, através de seu Movimento, está vivenciando um impasse doutrinário sem precedentes na sua recente história.
Não se trata, óbvio, de questões afetas aos seus Princípios Básicos, fixados pelos Espíritos Superiores no Pentateuco – Princípios que, em seus fundamentos, se revelam inamovíveis, embora sejam, naturalmente, passíveis de desdobramentos, que, pela natureza dinâmica da Revelação, haverão de ocorrer no tempo.
Estamos nos referindo aos perigosos rumos que vêm, de algum tempo a esta parte, sendo impressos ao Movimento, por companheiros que, no que pese a sua boa intenção, agem equivocadamente.
Não é desconhecido que, desde a realização do Concílio de Nicéia, promovido em 325 d.C., o Cristianismo começou a se transformar, até quase a se desfigurar por completo, perdendo contato com as suas origens.
Emmanuel, no livro que leva o seu nome, através da lavra do médium Chico Xavier, escreveu que: “Desde o concílio ecumênico de Nicéia, o Cristianismo vem sendo deturpado pela influenciação dos sacerdotes dessa Igreja, deslumbrados com a visão dos poderes temporais sobre o mundo. Não valeu a missão sacrossanta do iluminado da Úmbria, tentando restabelecer a verdade e a doutrina de piedade e de amor do Crucificado para que se solucionasse o problema milenar da felicidade humana”.
A missão que Chico Xavier desempenhou na seara espírita, à semelhança do que aconteceu com o “iluminado da Úmbria”, não vem sendo esquecida – propositalmente esquecida – por aqueles que, deslumbrados pela “visão dos poderes temporais”, têm levado o Espiritismo pelo atalho do elitismo?!
Não estaria o Movimento Espírita, através de seus militantes, se hierarquizando como o fez a Igreja, quando começou a se afastar da essência do Evangelho?!
E, avançando no tempo, não estaríamos, a pretexto de pureza doutrinária, novamente incrementando a censura, qual o equívoco em que a Igreja Católica ocorreu, quando, então, chegou a instaurar o Tribunal do Santo Ofício, condenando os que não se pautavam pela sua cartilha ideológica às fogueiras da Inquisição?!
Cremos, no entanto, que o fator deveras mais preocupante para o Espiritismo, neste momento histórico, é a quase insensibilidade de muitos de seus adeptos que, deliberadamente, têm se afastado da Caridade, entregando-se à prática de um Espiritismo que tende a se transformar em teologia, relegando a necessidade de sua renovação íntima a plano secundário.
Concitamos, pois, aos sinceros partidários da Doutrina a que não tornem a cometer o erro da omissão, quando, nas lides do Cristianismo, optaram pelo silêncio comprometedor, cujas consequências espirituais se fizeram sentir para a Humanidade no curso da História.
Em defesa da Verdade, não há necessidade de agressividade na opinião e, muito menos, na conduta, mas imprescindível se torna a postura coerente com os Princípios abraçados, no testemunho solitário da fé, porque, conforme nos disse o Cristo, “nem todos os que dizem: Senhor! Senhor! Entrarão no reino dos céus; apenas entrará aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus”!...

INÁCIO FERREIRA
(Página recebida pelo médium Carlos A. Baccelli, em reunião do Lar Espírita “Pedro e Paulo”, no dia 16 de julho de 2012, na cidade de Uberaba – MG).  







Escrito por Dr. Inácio Ferreira às 12h39
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16/07/2012

VENDILHÕES

No Espiritismo, os vendilhões que, há cerca de dois mil anos, Jesus expulsou do templo, não são apenas os que o transformaram em mercado de suas ambições financeiras, mas também aqueles que, na atualidade:
- compactuam com a mentira, buscando auferir qualquer espécie de vantagem pessoal;
- fazem tráfico de influencia, a fim de manterem um bom relacionamento com o poder temporal;
- em troca de elogios e situações de destaque dentro do Movimento, abrem mão de ideias rotuladas de inovadoras e perigosas;
- com o intuito de se perfilarem junto à maioria, silenciam pontos de vista que incomodam os que estimam apenas serem bajulados;
- temendo contrariar interesses de pessoas e instituições, colocam a Verdade em plano secundário;
- aplaudem a censura à livre manifestação do pensamento de encarnados e desencarnados;
- quando se trata de defender os que estão sendo vítimas de implacável perseguição, são omissos e indiferentes;
- sobem com extrema facilidade em “cima do muro” e, temendo qualquer desgaste pessoal, dele se recusam a descer;
- ludibriando a consciência, tentam se convencer de que estão certos em sua equivocada postura;
- conluiam-se com os titulados, em visível menosprezo aos tarefeiros desprovidos de currículos acadêmicos;
- integram campanhas difamatórias contra quem, por suas ideias independentes, não se submetem às ambições dos que anseiam por aplauso e unanimidade;
- endossam obras forjadas na mistificação, escritas com o único intuito de camuflar os sentimentos rasteiros de seus autores;
- estabelecem conchavos tão vergonhosos que, a respeito deles, não têm coragem de trocar uma palavra sequer nem mesmo com quem se aliaram;
- corrompem-se e corrompem os que se deixam ludibriar pelo seu falso saber e duvidosa generosidade;
- rotulam de perturbados os que não conseguem contestar com argumentos lúcidos e racionais;
- esconjuram os que se recusam a ler pela cartilha em que se supõem, espiritualmente, “alfabetizados” e... salvos...
Os vendilhões!...
Infelizmente, como os há no Movimento Espírita nos dias que correm!...
Se Jesus voltasse hoje ao mundo, com certeza, teria imenso trabalho, evidentemente, não para expulsá-los a chibatadas, mas para fazer com que coloquem um pouco de juízo na própria cabeça!...

INÁCIO FERREIRA

Uberaba – MG, 16 de julho de 2012.






Escrito por Dr. Inácio Ferreira às 12h54
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09/07/2012


NÃO PERCA TEMPO NA ENCARNAÇÃO

Meu irmão, não perca tempo na encarnação:
- dando à crítica maior atenção do que ela merece;
- participando de polêmicas infindáveis, com inútil dispêndio de energia;
- tentando mostrar a Verdade a quem não deseja vê-la;
- escutando notícias depreciativas em torno da vida alguém;
- importando-se em demasia com a opinião dos outros a seu respeito;
- aborrecendo-se com a maledicência alheia;
- melindrando-se na tarefa e desertando ao dever que lhe compete executar;
- expondo-se às vibrações negativas de quem com você não simpatiza;
- teorizando em excesso em torno de temas doutrinários, sempre discutíveis;
- analisando o trabalho do próximo, esquecendo-se de verter o próprio suor na leira do Ideal;
- olhando com avidez em torno, sem olhar com atenção para dentro de si;
- idolatrando pessoas tão frágeis como você mesmo ainda se revela;
- tomando outro partido que não seja o do “amai-vos uns aos outros como eu vos amei”;
- deixando-se desanimar pela conduta contraditória desse ou daquele que escolheu por seu exemplo de vida;
- confessando-se decepcionado com a Doutrina, quando a Doutrina nada tem a ver com as tricas e futricas de alguns de seus adeptos...

Meu irmão, não perca mais tempo na sua atual encarnação do que aquele que, certamente, você já perdeudeixando-se influenciar por quem, distraindo-se no percurso da existência, igualmente não deseja que você prossiga caminhando na direção da Luz!...

INÁCIO FERREIRA
Uberaba – MG, 9 de julho de 2012.




Escrito por Dr. Inácio Ferreira às 17h25
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02/07/2012


“PAPEL DO MÉDIUM NAS COMUNICAÇÕES”

Embora este assunto já tenha sido tratado por nós em trabalhos anteriores, e mesmo pelo nosso caro Odilon Fernandes, nas obras de sua autoria que versam sobre Mediunidade, em atenção a alguns amigos voltamos a abordá-lo.
No capítulo XIX, de “O Livro dos Médiuns”, com o mesmo título que encima esta página, Kardec perguntou aos Espíritos da Codificação: “As comunicações escritas ou verbais podem ser também do próprio espírito do médium?”. Observemos a resposta: “A alma do médium pode comunicar-se como qualquer outra. Se ela goza de um certo grau de liberdade, recobra então as suas qualidades de espírito. Tens a prova na visita das almas de pessoas vivas que se comunicam contigo, muitas vezes sem serem chamadas. Porque é bom saberes que entre os espíritos que evocas há os que estão encarnados na Terra. Nesses casos eles te falam como espíritos e não como homens. Porque o médium não poderia fazer o mesmo?”
Sei que o tema suscita polêmicas, mas Chico Xavier dizia, a vários amigos, que Allan Kardec, dentre outros vultos históricos, fora a personalidade de Platão, discípulo de Sócrates. Platão, no entanto, é um dos nomes que assinou os “Prolegômenos”, que figura como prefácio de “O Livro dos Espíritos”!
Ainda segundo depoimento de Chico, que, para nós, é inquestionável, Camille Flammarion, um dos principais médiuns de “A Gênese”, era a reencarnação de Galileu Galilei, espírito que ele, Flammarion, trabalhando ao lado de Kardec, “psicografava” na Sociedade Espírita de Paris.
Sendo assim, chegamos a conclusões sobre as quais pedimos aos nossos irmãos que reflitam conosco:
- os nossos atuais conhecimentos sobre Mediunidade são extremamente limitados, para que possamos dizer que nós tudo já sabemos de seus meandros;
- certos Espíritos que, por exemplo, participaram da Codificação, apenas “emprestaram” os seus nomes ilustres a outros Espíritos, igualmente evoluídos, que se encarregaram de trazer à Obra o seu endosso espiritual;
- como o próprio Kardec não se cansa de repetir, mormente em “O Livro dos Médiuns”, a questão do nome do espírito comunicante, em face do conteúdo da mesma, chega a ser de importância secundária;
- existem espíritos que se fazem médiuns de outros espíritos, que, por esse ou aquele motivo, se encontram transitoriamente impedidos de se comunicarem por si mesmos...
Não se deve, portanto, negar a autenticidade de uma comunicação mediúnica apenas e tão somente porque aquele que por ela se responsabilizou, assinando-a, possivelmente não seja o seu verdadeiro autor.
Aliás, é bom que se diga, na atualidade, a maioria dos médiuns em atuação no Espiritismo o fazem mais pelo conteúdo de seu subconsciente e consciente, do que, propriamente, pela lídima ação do espírito que lhe controla as faculdades psíquicas.
Assim sendo, convém que médiuns e espíritos, tanto quanto críticos de espíritos e médiuns, não se acreditem completamente isentos de equívocos nos processos de transmissão, filtragem e análise de todo e qualquer material de ordem mediúnica, por mais curto ou longo seja, não descartando no intento a relatividade de seus conhecimentos, que, em sua atual conjuntura evolutiva, jamais haverão de ser absolutos.
Dos estudiosos em geral, este é o mínimo de bom senso que se espera.

INÁCIO FERREIRA

Uberaba – MG, 2 de julho de 2012.


Escrito por Dr. Inácio Ferreira às 13h14
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